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Mãe

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Quem conhece este blog de "outras vidas" sabe que tenho duas filhas. A mais nova tem sido um desafio mais difícil do que esperava. Ao contrário de uma travessia suave pela maternidade, potenciada pela experiência de 7 anos com a mais velha, a pequena tem-nos posto à prova a todos os níveis, de tão diferente que é da irmã. Começou a andar mais tarde e a comunicação também tem sido um processo lento e muito gradual. Mesmo sabendo que não devemos fazer comparações, estas são inevitáveis quando temos mais que um filho... o segredo tem sido tentar relativizar e não pensar demasiado nas coisas. Tentar não comparar. Não vou negar que tem sido um processo difícil para mim, quase doloroso mesmo. Hoje com 2 anos e meio a pequena já comunica muito e é uma tagarela, no seu dialeto muito próprio que vamos conseguindo decifrar. Faz pequenas frases e as delícias de quem a ama. Vem esta publicação ainda no seguimento das resoluções ou desejos de ano novo. Há um ano fiz um único desejo

Good vibes

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Passei o ano 2018 mergulhada num torpor que não é normal em mim. Como diz o poeta, andei no contentamento descontente de quem tem tudo para ser feliz mas que, por pequenas grandes coisas, não é. Disse no post anterior que não faria grandes resoluções mas prometi a mim mesma que tentaria ver a vida de forma mais positiva e não cair numa das minhas piores características: o overthinking. Por pensar demasiado em tudo, muitas vezes dou por mim a sofrer por antecipação e a fazer de pequenos problemas grandes tempestades. Os níveis de ansiedade disparam e fico verdadeiramente insuportável. Saldo ao 5° dia do ano: uma virose que começou na filha mais nova e passou por todos; uma notícia boa que pode ter consequências menos boas... nada diretamente relacionado comigo mas que, lá está, me afeta... A partir de hoje vai ser sempre a melhorar! *fingers crossed*

Adeus ano velho, feliz ano novo!

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Por mais ou menos que se ligue à passagem do ano, é inevitável que esta seja uma época de reflexão do que se viveu nos últimos 365 dias de vida. É normalmente a época em que também fazemos resoluções, projetos e planos a concretizar nos 365 dias seguintes. Não sou de grandes resoluções de ano novo, e sendo sincera não me lembro de explicitamente dizer "a partir do dia 1 faço isto ou deixo de fazer aquilo". Este ano não foi negro, mas não andei no meu melhor. Confesso que me deixei levar pelo meu pessimismo crónico mais vezes do que desejaria, e isso fez-me sofrer bastante. E fez sofrer os que me são mais próximos e queridos. Por isso, mesmo não sendo de resoluções, o que me esforçarei para fazer no ano novo e todos os anos que viver, é mesmo isto: viver dia a dia com fé e com um sorriso sincero, fruto de gratidão pura. Agradecida pela família linda  que tenho, tão imperfeita como maravilhosa. Pelos amigos, pela saúde, pelo trabalho que me cansa tanto mas que tanto m